ANO NOVO
Ano Novo, está a chover.
A Terra a recomeçar
A vida a renascer…
Despertam as árvores, suavemente.
As cegonhas já chegaram
Descansam sonolentas,
Nos telhados.
Alisam as penas, ternurentas, com mil
cuidados,
Não se importando com os pezitos
molhados.
A natureza parece despertar,
Do seu sono reparador,
Com o banho renovador,
Lavada, purificada.
Ervinhas tímidas surgem em redor.
Assobia o melro, alegremente,
Sempre perto de onde há gente,
Na laranjeira do meu quintal,
Baloiçando-se no meu estendal.
Sem medo da chuva, sem receio do vento,
Saltitando, esgravata a terra,
Em busca de alimento.
Vive a vida em liberdade,
A natureza é a sua vaidade,
Respeita-a, preserva-a,
Embeleza-a com o seu canto e
marotice.
Senhor das flores e das ervas do campo,
Na natureza não há velhice,
Há sucessão e sabedoria.
AH! Quem me dera…
Que a linha da dor não existisse!
Comentários
Enviar um comentário
Deixe aqui a sua mensagem.