O jornal do Agrupamento de Escolas José Silvestre Ribeiro encontra-se aqui:
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Livros, leitura e literacia nas Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas José Silvestre Ribeiro, Idanha-a-Nova
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Roupa. Malas. Sapatos. Óculos. São milhares de peças que se acumulam pelas salas de Auschwitz, testemunhando com o seu silêncio o destino de um milhão e trezentas mil pessoas que ali foram mortas pela ideologia nazi.
Entre as pilhas de objetos há ainda várias toneladas de cabelo, cortadas da cabeça de mulheres que entraram no campo completam um quadro de terror numa escala industrial nunca vista até então.
Ainda hoje os visitantes não conseguem ficar indiferentes. Para além de milhares de visitantes que ali se deslocam de forma individual, acompanhados de familiares ou amigos, há também muitas escolas que levam turmas inteiras ao campo para que estes conheçam “in loco” a temática do holocausto estudada nas aulas.
Trabalho feito pela professora Maria José Faria, enviado à professora bibliotecária para relembrar!
O dia 27 de janeiro comemora-se como o Dia Internacional em Memória das Vítimas do
Holocausto, data que coincide com o 76.º aniversário da libertação do campo
de concentração de Auschwitz-Birkenau, em 1945.
Holocausto, também conhecido como Shoá, foi o genocídio ou assassinato em
massa de cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, no
maior genocídio do século XX,
através de um programa
sistemático de extermínio étnico patrocinado pelo Estado nazi, liderado por
Adolf Hitler e pelo Partido Nazi e que ocorreu em todo o Terceiro Reich e nos
territórios ocupados pelos alemães durante a 2ª Guerra Mundial. Dos nove
milhões de judeus que residiam na Europa antes do Holocausto, cerca de dois
terços foram mortos; mais de um milhão de crianças, dois milhões de mulheres e
três milhões de homens judeus morreram durante esse período.
O genocídio nazi contra os judeus foi parte de um conjunto mais amplo
de atos de opressão e de assassinatos em massa agregados cometidos pelo governo
nazi contra vários grupos étnicos, políticos e sociais na Europa. Entre as
principais vítimas não judias do genocídio estão ciganos, poloneses,
comunistas, homossexuais, prisioneiros de guerra soviéticos, Testemunhas de
Jeová e deficientes físicos e mentais.
Alguns Memoriais do Holocausto
Memorial em Berlim, Alemanha
Memorial do Rio de Janeiro,
Brasil
"Que este lugar seja sempre um pranto de desespero e um
aviso à humanidade”
A lembrança
anual de um dos episódios mais cruéis da história da humanidade é motivada pela
necessidade de se aprender com os erros do passado e manter viva a luta contra
o racismo e preconceitos.
Sugestão de
livros para refletir sobre o Holocausto
Biografia, em banda desenhada, do cônsul português que
salvou muitos judeus, desobedecendo às ordens de Salazar.
Aristides de Sousa Mendes - Herói do Holocausto, de José
Ruy, Âncora Editora
diariamente as ruas da cidade. Com apenas 18 anos, ela
consegue arranjar os bens raros que as pessoas procuram no mercado negro:
chocolate, café, tecidos… Pequenos pedaços de normalidade, preciosos em tempos
de conflito. E Hanneke fá-lo apenas por dinheiro! Não há espaço para bondade
num mundo devastado por uma guerra que lhe roubou a vida e os sonhos. Até
ao dia em que uma das clientes de Hanneke lhe faz um pedido tão perigoso quanto
desafiante...
A rapariga do casaco azul, de Monica
Hesse, Editora TopSeller
A Segunda Guerra mundial está em curso. Os tempos
são difíceis na Polónia, especialmente para os judeus e Alex é
um deles. A mãe desapareceu e o pai foi selecionado pelo exército alemão para
ir para um destino desconhecido. Só, Alex é obrigado a refugiar-se num refúgio
abandonado da rua dos Pássaros. Aqui deseja aguentar o inverno e esperar o
prometido regresso do pai. Coragem e valentia em tempo de guerra não são
execionais, mas Alex só tem onze anos e a sua história é, na verdade sobre o
desejo de alguém vencer a crueldade e a injustiça.
A ilha na
rua dos pássaros, de Uri Orlev, Ed. Asa
«Toda a gente merece ter alguma coisa boa na vida, pelo menos
umavez.»
A vida de Felix Salinger não
é nada fácil. Ele é judeu e vive num orfanato na Polónia dos anos 40, em plena
Segunda Guerra Mundial. Felix gosta de ler, escrever e contar histórias. Até
que um dia, decide fugir para procurar os pais.
A determinação, inteligência
e imaginação de Felix vão ajudá-lo a lidar com situações muito difíceis, no
meio de nazis e cidadãos apavorados, e a encontrar pessoas maravilhosas, como a
pequena Zelda e o velho Barney. Contada na primeira pessoa, por uma criança
cheia de sonhos e muito inocente, esta emocionante história aborda a infância,
a solidariedade, a amizade, a coragem e a esperança no meio do drama da guerra.
Um dia, de Morris Gleitzman,
Editora Fábula
A luta pela sobrevivência contada por um menino judeu na
França ocupada pelos nazis. Uma história verídica. 1941, Paris é uma cidade
ocupada pelos exércitos nazis. o poder de Hitler controla a França; as
perseguições e o medo pairam por todo o país. Joffo, um respeitado barbeiro
judeu, decide dispersar a sua família de forma a evitar o destino cruel que os
espera a todos.
Depois da fuga dos filhos
mais velhos, perante o perigo sempre à espreita, Joseph, de apenas dez anos, e
Maurice, de doze, deixam também a capital, entregues a si próprios, para
tentarem escapar à brutalidade e à morte. Uma impressionante história
autobiográfica, narrada pelo irmão mais novo, cuja espontaneidade, ternura e
humor comprovam o triunfo da amizade, da generosidade, do espírito de
entreajuda.
Os meninos que enganavam os
nazis, de Joseph Joffo, Editorial Presença
OUTRAS SUGESTÕES--- e boas leituras