Trabalho feito pela professora Maria José Faria, enviado à professora bibliotecária para relembrar!
O dia 27 de janeiro comemora-se como o Dia Internacional em Memória das Vítimas do
Holocausto, data que coincide com o 76.º aniversário da libertação do campo
de concentração de Auschwitz-Birkenau, em 1945.
Holocausto, também conhecido como Shoá, foi o genocídio ou assassinato em
massa de cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, no
maior genocídio do século XX,
através de um programa
sistemático de extermínio étnico patrocinado pelo Estado nazi, liderado por
Adolf Hitler e pelo Partido Nazi e que ocorreu em todo o Terceiro Reich e nos
territórios ocupados pelos alemães durante a 2ª Guerra Mundial. Dos nove
milhões de judeus que residiam na Europa antes do Holocausto, cerca de dois
terços foram mortos; mais de um milhão de crianças, dois milhões de mulheres e
três milhões de homens judeus morreram durante esse período.
O genocídio nazi contra os judeus foi parte de um conjunto mais amplo
de atos de opressão e de assassinatos em massa agregados cometidos pelo governo
nazi contra vários grupos étnicos, políticos e sociais na Europa. Entre as
principais vítimas não judias do genocídio estão ciganos, poloneses,
comunistas, homossexuais, prisioneiros de guerra soviéticos, Testemunhas de
Jeová e deficientes físicos e mentais.
Alguns Memoriais do Holocausto
Memorial em Berlim, Alemanha
Memorial do Rio de Janeiro,
Brasil
"Que este lugar seja sempre um pranto de desespero e um
aviso à humanidade”
A lembrança
anual de um dos episódios mais cruéis da história da humanidade é motivada pela
necessidade de se aprender com os erros do passado e manter viva a luta contra
o racismo e preconceitos.
Sugestão de
livros para refletir sobre o Holocausto
Biografia, em banda desenhada, do cônsul português que
salvou muitos judeus, desobedecendo às ordens de Salazar.
Aristides de Sousa Mendes - Herói do Holocausto, de José
Ruy, Âncora Editora
diariamente as ruas da cidade. Com apenas 18 anos, ela
consegue arranjar os bens raros que as pessoas procuram no mercado negro:
chocolate, café, tecidos… Pequenos pedaços de normalidade, preciosos em tempos
de conflito. E Hanneke fá-lo apenas por dinheiro! Não há espaço para bondade
num mundo devastado por uma guerra que lhe roubou a vida e os sonhos. Até
ao dia em que uma das clientes de Hanneke lhe faz um pedido tão perigoso quanto
desafiante...
A rapariga do casaco azul, de Monica
Hesse, Editora TopSeller
A Segunda Guerra mundial está em curso. Os tempos
são difíceis na Polónia, especialmente para os judeus e Alex é
um deles. A mãe desapareceu e o pai foi selecionado pelo exército alemão para
ir para um destino desconhecido. Só, Alex é obrigado a refugiar-se num refúgio
abandonado da rua dos Pássaros. Aqui deseja aguentar o inverno e esperar o
prometido regresso do pai. Coragem e valentia em tempo de guerra não são
execionais, mas Alex só tem onze anos e a sua história é, na verdade sobre o
desejo de alguém vencer a crueldade e a injustiça.
A ilha na
rua dos pássaros, de Uri Orlev, Ed. Asa
«Toda a gente merece ter alguma coisa boa na vida, pelo menos
umavez.»
A vida de Felix Salinger não
é nada fácil. Ele é judeu e vive num orfanato na Polónia dos anos 40, em plena
Segunda Guerra Mundial. Felix gosta de ler, escrever e contar histórias. Até
que um dia, decide fugir para procurar os pais.
A determinação, inteligência
e imaginação de Felix vão ajudá-lo a lidar com situações muito difíceis, no
meio de nazis e cidadãos apavorados, e a encontrar pessoas maravilhosas, como a
pequena Zelda e o velho Barney. Contada na primeira pessoa, por uma criança
cheia de sonhos e muito inocente, esta emocionante história aborda a infância,
a solidariedade, a amizade, a coragem e a esperança no meio do drama da guerra.
Um dia, de Morris Gleitzman,
Editora Fábula
A luta pela sobrevivência contada por um menino judeu na
França ocupada pelos nazis. Uma história verídica. 1941, Paris é uma cidade
ocupada pelos exércitos nazis. o poder de Hitler controla a França; as
perseguições e o medo pairam por todo o país. Joffo, um respeitado barbeiro
judeu, decide dispersar a sua família de forma a evitar o destino cruel que os
espera a todos.
Depois da fuga dos filhos
mais velhos, perante o perigo sempre à espreita, Joseph, de apenas dez anos, e
Maurice, de doze, deixam também a capital, entregues a si próprios, para
tentarem escapar à brutalidade e à morte. Uma impressionante história
autobiográfica, narrada pelo irmão mais novo, cuja espontaneidade, ternura e
humor comprovam o triunfo da amizade, da generosidade, do espírito de
entreajuda.
Os meninos que enganavam os
nazis, de Joseph Joffo, Editorial Presença
OUTRAS SUGESTÕES--- e boas leituras
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