quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

CNL - o texto do Eduardo, do 11ºA

A equipa da biblioteca e todos os que participaram nesta aventura do Concurso Nacional de Leitura, nomeadamente os professores que realizaram as provas, cativaram os alunos para este trabalho e os alunos que leram os livros recomendados, sem outro objectivo que não fosse o de se tornarem mais sabedores, temos que estar obviamente de ...parabéns!

Aguardamos com esperança (isso mesmo, porque não?)o dia 28 para conhecermos as obras para a fase distrital.

Eis o texto do Eduardo. Eu bem pedi outros mas...."ó setôra, temos tanto que estudar!"

Na tentativa de tornar a leitura num hábito prazenteiro ao invés de um esforço incómodo, segundo parece ter a opinião geral dos jovens portugueses, têm-se vindo a pôr as mãos à obra com o projecto “Ler + : Plano Nacional de Leitura” pelas escolas do país. A Silvestre Ribeiro não foi excepção. Desta maneira, surgiu o Concurso Nacional de Leitura
Assim, nesta primeira fase, os alunos dos 2º e 3º Ciclos, tal como os do Secundário, à excepção do 12º Ano, foram incumbidos de pôr de parte uma pequena soma de horas das suas preciosas férias de maneira a conseguir ler as duas obras escolhidas pelas professoras de Português (e coordenadoras da actividade); sendo, no caso do Secundário, as professoras Cecília Mendes e Célia Gonçalves.
Uma das duas obras escolhidas, para os 10º e 11º Anos, foi A Casa dos Espíritos de Isabel Allende.
Escritora chilena, nascida por casualidade em Lima, no Peru, em 1942, Isabel Allende trabalhou como jornalista desde os dezassete anos. Deixou o Chile com a família depois do golpe militar. É com este seu primeiro romance, traduzido em toda a Europa e nos Estados Unidos, que se consagra uma romancista de referência na história da literatura latino-americana.
Pode-se dizer que se trata de um romance de personagens, onde estas e as suas insólitas histórias de vida têm um papel central. E se há personagem mais central nesta fascinante narrativa essa é a de Esteban Trueba, esse homem de temperamento colérico carregado de defeitos e virtudes. É a partir do mesmo que a autora nos conta uma ferozmente descritiva saga familiar, acompanhando os filhos, quer legítimos quer fruto de violações, e os netos de Trueba, levando-nos do começo do século até à actualidade. Passando-se ora na herdade Las Tres Marias, ora numa imensa casa na capital repleta de espíritos, em contacto com Clara, mulher de Trueba, esta obra dá-nos também a conhecer a evolução social do país – que reflecte e pode muito bem simbolizar qualquer país latino-americano.
Em suma, é um romance cheio de vida, alguma morte, minucioso, divertido e trágico, belo e de cruel realismo. Uma obra para ser degustada por um largo público. Um livro inesquecível.

Eduardo Sousa 11ºA



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