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13 anos de Bibliotecas Escolares



Fórum RBE
Dia: 26 de Junho
Local: FIL - Parque das Nações - Lisboa
Participantes: Cerca de 1.500 - todos aqueles que trabalham directa ou indirectamente com as BE's

Primeiro momento: A Drª Teresa Calçada, a arquitecta RBE, abriu o Fórum fazendo uma retrospectiva dos treze anos de vida. A seguir Marçal Grilo, ministro em 1996 e depois a actual Ministra da Educação.

Segundo momento: Uma mesa redonda sobre o presente e o futuro das bibliotecas escolares, incluindo cinco vozes ligadas ao projecto: Carlos Pinheiro, professor coordenador de uma biblioteca escolar em Sintra; Elsa Conde, coordenadora interconcelhia vinda do Sul; Vera Silva, bibliotecária municipal do Seixal; Manuela Barreto Nunes, professora universitária e investigadora, vinda do Norte; e Ana Bela Martins, membro do Gabinete Coordenador da Rede.

Terceiro momento: Almoço + convivio + troca de ideias entre os participantes.

Quarto momento: António Firmino da Costa (professor do ISCTE, especialista em avaliação)apresentou as conclusões da avaliação externa sobre o programa da RBE. Fez, num trabalho apurado, a avaliação do programa e mostrou que vale a pena continuar a trabalhar e definiu 2009 como o início de uma nova fase para a Rede, para o papel essencial nas aprendizagens das bibliotecas escolares e dos seus profissionais.
Destacou três factores do sucesso da RBE:
1. a visão de 1996, que mantém actualidade;
2. a liderança, incluindo a acção determinante de Teresa Calçada ao longo dos 13 anos;
3. o suporte político-insititucional, indispensável, incluindo investimento financeiro (40 milhões de Euros em 13 anos).

José Luís Ramos, professor da Universidade de Évora, falou-nos sobre o Plano Tecnológico da Educação.

Isabel Alçada, Comissária do Plano Nacional de Leitura (PNL), e que coordenou o grupo que produziu em 1996 um Relatório oficial com recomendações para a criação do Programa. A escritora centrou o seu discurso focalizando a grande obreira do programa Teresa Calçada.

Quinto Momento:Comunicação de grande interesse sobre As práticas de leitura dos nativos digitais, por Daniel Cassany, da Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona.

Sexto momento: Vozes e instrumentos do Coro da Universidade de Lisboa.

Ecos do evento:
Diário de Notícias: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1277483Correio do Minho: http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=10166Jornal de Notícias http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1273756Público: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1388784&idCanal=58gentileza de http://casabiblo.blogspot.com/



http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1388784&idCanal=58

Cerca de um milhão de alunos tem acesso
Mais de duas mil bibliotecas escolares em 13 anos
26.06.2009 - 07h44 Bárbara Wong

Há 13 anos, eram poucas as escolas com biblioteca no país: havia apenas 164 bibliotecas na Rede de Bibliotecas Escolares. Em 2009, os 2.º e 3.º ciclos estão totalmente cobertos, o secundário está acima dos 90 por cento e só o 1.º ciclo continua com um défice de bibliotecas, com cerca de 40 por cento de cobertura. Actualmente, são 900 no 1.º ciclo e 1163 nos ciclos seguintes. Cerca de um milhão de alunos tem acesso a bibliotecas escolares.

O mérito, diz um novo estudo de António Firmino da Costa, do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), deve-se muito à "coordenadora com elevada capacidade de liderança" e a "um corpo técnico relativamente reduzido, mas muito competente e motivado". A coordenadora é Maria Teresa Calçada, que está à frente do projecto desde o início.

Segundo o estudo, o objectivo nuclear do programa foi "largamente atingido", ou seja, dotar o país de uma rede de bibliotecas escolares. Este objectivo tem tido impactos "relevantes" na promoção da leitura e também na criação de bibliotecas modernas que, além dos livros, oferecem novos meios de literacia como os audiovisuais, informática e de informação.

Em 13 anos, foram investidos 40 milhões de euros na qualificação, remodelação e apetrechamento de bibliotecas escolares. Houve também investimento indirecto, "igualmente importante", por parte do Ministério da Educação e apoios de bibliotecas públicas e autarquias.

Os desafios que se propõe para o futuro são ampliar, diversificar e actualizar os fundos documentais e continuar a renovar instalações e equipamentos, sobretudo com novas tecnologias. O estudo propõe ainda o alargamento da formação de professores bibliotecários, bem como de outros profissionais das equipas das bibliotecas.

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