Livros, leitura e literacia nas Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas José Silvestre Ribeiro, Idanha-a-Nova
domingo, 21 de março de 2010
http://arvore.centenariorepublica.pt/
A Árvore do Centenário é uma iniciativa da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República com o Ministério da Educação | DGIDC, com o Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território | ICNB, com o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas | AFN e com o apoio do Corpo Nacional de Escutas, da Quercus, do Museu de História Natural e da Câmara Municipal de Lisboa.
Cancioneiro Popular no Dias com Árvores
Dia Mundial da Poesia
Regressarei
Eu regressarei ao poema como à pátria à casa
Como à antiga infância que perdi por descuido
Para buscar obstinada a substância de tudo
E gritar de paixão sob mil luzes acesas.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Eu regressarei ao poema como à pátria à casa
Como à antiga infância que perdi por descuido
Para buscar obstinada a substância de tudo
E gritar de paixão sob mil luzes acesas.
Sophia de Mello Breyner Andresen
21 de Março - Dia da Poesia
Afonso Lopes Vieira
Os passarinhos
Tão engraçados
Fazem os ninhos
Com mil cuidados.
São p´ra os filhinhos
Que estão para ter
Que os passarinhos
Os vão fazer.
Nos bicos trazem
coisas pequenas,
E os ninhos fazem
De musgo e penas.
Depois lá têm
os seus meninos,
Tão pequeninos
Ao pé da mãe.
Nunca se faça
Mal a um ninho,
À linda graça
De um passarinho!
Que nos lembremos
Sempre também
Do pai que temos
Da nossa mãe!
Os passarinhos
Tão engraçados
Fazem os ninhos
Com mil cuidados.
São p´ra os filhinhos
Que estão para ter
Que os passarinhos
Os vão fazer.
Nos bicos trazem
coisas pequenas,
E os ninhos fazem
De musgo e penas.
Depois lá têm
os seus meninos,
Tão pequeninos
Ao pé da mãe.
Nunca se faça
Mal a um ninho,
À linda graça
De um passarinho!
Que nos lembremos
Sempre também
Do pai que temos
Da nossa mãe!
21 de Março - Dia da poesia
Poema de calcular
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
Sophia de Mello Breyner Andersen
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
Sophia de Mello Breyner Andersen
Entrevista de quase 18 minutos a Fernando Pinto do Amaral, comissário do Plano Nacional de Leitura. RTP e Antena 1 (Portugal), na véspera do Dia Mundial da Poesia 21 de Março de 2010. Conduzida por Rosário Lira
ver aqui: http://ww1.rtp.pt/blogs/programas/estesabado/?k=Entrevista-a-Fernando-Pinto-do-Amaral.rtp&post=7178
ver aqui: http://ww1.rtp.pt/blogs/programas/estesabado/?k=Entrevista-a-Fernando-Pinto-do-Amaral.rtp&post=7178
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